Dor nas articulações e osteoartrose: Controlo

Controlar a dor nas articulações e a osteoartrose

A dor nas articulações pode ter implicações em todas as esferas da vida de uma pessoa, especialmente nos mais velhos.

Junto com a educação, estão disponíveis um número de técnicas farmacológicas e não farmacológicas para ajudar a controlar a dor e as exacerbações^1,2 e para ajudar os doentes a recuperar a alegria do movimento.

Recomendações das guidelines para tratar a dor nas articulações e a osteoartrose

As guidelines recomendam uma abordagem gradual para o controlo^2,4–6

O controlo da osteoartrose pode necessitar de uma associação de modalidades farmacológicas e não farmacológicas.^2,6

As guidelines* recomendam uma estratégia gradual para o controlo farmacológico da osteoartrose.^2,4–6

*Do National Institute for Health and Care Excellence (NICE), European League Against Rheumatism (EULAR) e American College of Rheumatology (ACR).

Poderá ser necessário mais do que um tratamento para a dor

Poderá ser necessário um apoio adicional para incluir crises de dor

A dor nas articulações crónica é muitas vezes acompanhada por crises inflamatórias agudas.⁷

Durante esta crise de dor, os doentes podem necessitar de um alívio da dor adicional, de curta duração.⁷

Educação do doente e mudanças no estilo de vida
A educação do doente sobre questões de progressão e controlo da doença é útil para encorajar uma autogestão proativa.^2,5,8–11

As mudanças no estilo de vida para os doentes com osteoartrose podem incluir:¹⁰

Controlo do peso

Combater a depressão e perturbações do sono

Reabilitação vocacional

Adaptações aos ambientes domésticos e de trabalho

Grupos de apoio especificamente para doentes com osteoartrose podem proporcionar apoio e aconselhamento emocional e prático, permitindo que os doentes giram a sua condição, sentindo-se mais positivos e viverem uma vida mais plena diariamente.^12,13
Exercício

A prática de exercício é uma parte crucial na manutenção de articulações saudáveis e deve ser uma recomendação chave, como parte do tratamento holístico da osteoartrose.¹⁴ Desenvolve resistência, fortalece os músculos que suportam a articulação e ajuda a reduzir a fadiga.¹⁵ Pode também ajudar os doentes a manter um peso saudável, o que reduz a carga nas articulações que suportam o peso.¹⁵

Contudo, o tipo e a quantidade de exercício devem ser adaptados às capacidades e necessidades individuais de cada doente; colocar demasiada pressão numa articulação ou praticar demasiado exercício pode agravar os sintomas.¹⁵ Desportos de contacto não são aconselháveis, mas natação, ciclismo e exercícios de fortalecimento de baixa resistência podem ser adequados.¹⁵
Fisioterapia

A fisioterapia é utilizada em abordagens de controlo da osteoartrose e inclui exercícios de fortalecimento e de aeróbica, sustentações e órteses, e terapia a quente/frio.^5,6,8–11
Tratamento farmacológico

O tratamento farmacológico de primeira linha é paracetamol oral e/ou anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) tópicos

Seguindo uma abordagem gradual para intervenção na osteoartrose, deve utilizar-se paracetamol oral e/ou AINEs tópicos como o diclofenac, como opções de tratamento farmacológicas de primeira linha.^4–6,17

Poderá ser necessária a utilização prolongada do paracetamol, e os AINEs tópicos são adequados para o alívio adicional da dor ou para o tratamento de crises de dor.^4,15,18 Contudo, a razão benefício-risco deve ser considerada quando se utilizar paracetamol para a osteoartrose.¹⁹

Os AINEs orais podem ser considerados como próxima linha terapêutica, mas devem ser restritos a uma utilização de curta duração. ^2,5,6,8

Os opioides devem ser reservados apenas para a osteoartrose grave ou refratária.^2,5,6,8

Existem evidências e orientações variadas sobre se a capsaicina tópica e nutracêuticos como a glucosamina e condroitina podem também oferecer alguns benefícios como tratamentos adjuvantes. ^{2,5,6,8,9,11,20,21}

Guidelines recentes do Royal Australian College of General Practitioners não recomendam estes nutracêuticos para o controlo da osteoartrose do joelho e/ou da anca.¹⁶
Cirurgia

Intervenções cirúrgicas para a dor nas articulações grave e osteoartrose incluem substituições totais ou parciais das articulações.^2,5,6,8,9

Como ajudar a Maria?

Maria

A Maria acorda com dor e rigidez nas articulações todas as manhãs.

A Maria quer um alívio sustentado da sua dor para que possa voltar a fazer as atividades de que gosta, como caminhar e passar tempo com os netos. Contudo, está preocupada com os efeitos indesejáveis do tratamento.

A Maria precisa de recuperar a mobilidade, atenuando a dor nas articulações.

Voltaren Emulgelex combate a dor da osteoartrose,^22-24 e proporciona até 12 horas de alívio da dor nas articulações num tratamento tópico conveniente, aplicado duas vezes por dia. O diclofenac tópico tem uma absorção sistémica baixa, o que significa um risco reduzido de efeitos indesejáveis sistémicos.²³

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Compreender a dor nas articulações e a osteoartrose

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Até 12 horas de alívio da dor nas articulações.²²

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Alivia a dor, reduz a inflamação e acelera o processo de recuperação.^26-28

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Referências

Zhang W, et al. Osteoarthritis Cartilage 2010;18:476–99.
Kloppenburg M, et al. Ann Rheum Dis 2019;78:16–24.
Sinusas K. Am Fam Physician 2012;85:49–56.
Jordan KM, et al. Ann Rheum Dis 2003;62:1145–55.
National Institute for Health and Care Excellence. Osteoarthritis: care and management. Clinical guideline [CG177]. Disponível em: https://www.nice.org.uk/guidance/cg177.
Hochberg MC, et al. Arthritis Care Res 2012;64:465–74.
Chan KKW, Wu RWK. Symptoms, signs and quality of life (QoL) in osteoarthritis (OA), 2012. Disponível em: https://www.intechopen.com/books/principles-of-osteoarthritis-its-definition-character-derivation-and-modality-related-recognition/symptoms-signs-and-quality-of-life-qol-in-osteoarthritis-oa.
Zhang W, et al. Osteoarthritis Cartilage 2008;16:137–62.
Zhang W, et al. Ann Rheum Dis 2007;66:377–88.
Fernandes L, et al. Ann Rheum Dis 2013;72:1125–35.
McAlindon TE, et al. Osteoarthritis Cartilage 2014;22:363–88.
Arthritis Care UK. Hidden impact: Arthritis and mental wellbeing. Disponível em: https://www.arthritiscare.org.uk/assets/000/001/731/Hidden_impact_report_-_web_ISSUE_2_original.pdf?1494240069.
The Arthritis Foundation. Disponível em: https://www.arthritis.org/
Arthritis Research UK. Osteoarthritis in general practice: data and perspectives, 2013. Disponível em: https://www.versusarthritis.org/media/2115/osteoarthritis-in-general-practice.pdf.
Arthritis Research UK. Looking after your joints when you have arthritis, 2013. Disponível em: https://www.versusarthritis.org/media/23153/looking-after-your-joints-information-booklet.pdf.
Royal Australian College of General Practitioners. Guideline for the non-surgical management of hip and knee osteoarthritis. 2009. Disponível em: https://www.racgp.org.au/FSDEDEV/media/documents/Clinical%20Resources/Guidelines/Joint%20replacement/Guideline-for-the-non-surgical-management-of-hip-and-knee-osteoarthritis.pdf.
Geenen R, et al. Ann Rheum Dis 2018;77:797–807.
Cutolo M, et al. Semin Arthritis Rheum 2015;44:611–7.
Conagham PG, et al. Drugs Aging 2019;36(Suppl 1):S7–14.
Henrotin Y, et al. Maturitas 2014;78:184–7.
Singh JA, et al. Cochrane Database Syst Rev 2015;1:CD005614.
Predel HG, et al. Med Sci Spors Exerc 2012;44:1629–36.
Haleon. Topical diclofenac. Global data sheet v.3.0, 2017.
Bacon TH, et al. Br J Clin Pharmacol 2002;53:629–36.
Dalton JT, et al. Pharm Res 2001;18:1729–34.
NHS Choices. NSAIDs. Disponível em: https://www.nhs.uk/conditions/nsaids/.
International Association for the Study of Pain. Injuries and pain in sports and exercise. Disponível em: https://www.iasp-pain.org/advocacy/global-year/musculoskeletal-pain/
Predel HG, et al. BMC Musculoskeletal Disord 2013;14:250.

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